27.7.04

"toda a gente sabia que ía haver incêndios"  dito pelo Presidente da República de Portugal a 26 de Julho de 2004.
 
A cada notícia que oiço na rádio me entristeço mais, mais penso que não me encaixo nesta terra, que a cada dia q passa me isolo mais, porque não suporto olhares, porque me irrito com parvoices, porque não gosto de perder tempo a curar ressacas, porque acho que a maior parte das vidas de cada um é passada a mentir, porque não quero mentir mais.
A fantochada que assola este país desde sempre é incomensurável, mas a bandalheira em que desde há algum tempo andamos deve ser falada.
Recuando até ao Euro e ao governo que permitiu a construção de uma série de estádios de classe alta (quando na verdade só dois eram necessários) que serviram p albergar um ou dois jogos dum campeonato bacoco.
O então primeiro ministro Durão Barroso, que revela (como outros tantos supostos grandes homens revelam a sua essencia em miudesas) o seu contentamento face ao euro, dizendo que agora sim vai ter do que falar quando se encontrar com os outros chefes de estado. Pois por vezes encontram-se e eles (supostos chefes de estado), ficam sem saber do que falar... não teêm assunto. Agora com o euro já terá um assunto a debater!
A tristeza da volta que se deu num governo, dum país que vive na mão de um bando de palhaços, egocentricos e sem qualquer largura de vista que não seja o seu próprio umbigo. E assim estamos com Santana Lopes como 1º ministro, os seus amigos nas mais variadas pastas e toda a gente a achar normal e apenas esperando por que chegue a sua vez de tirar uma fatia do bolo.... isto se restar algum.
Depois os fogos e a memória de tudo o resto, do ano passado, da serra da estrela, dos milhares de bichos que lá viviam. A memória de um país que não tem aviões de combate aos fogos, mas tem submarinos. Como todos sabem necessários para manter a ordem no nosso país. Se ao menos servissem para vigiar a nossa costa da pesca descontrolada e dos despejos criminosos.... mas nem isso.
E depois espantem-se as alminhas que os jovens consomem muito canabis e digo eu, estranho não consumirem substancias mais fortes. estranho q ainda n se tenham desenvolvido mais drogas, umas de uso específico neste país. Uma que nos levasse a pensar como os dirigentes e que de preferencia fosse administrada à saída das maternidades, para que assim pudéssemos achar normal que o nosso presidente da república resolva abrir a boca para dizer que já se esperava e que uma política de combate aos fogos n se constroi em 6 meses(porquê 6, se passou um ano) mas sim em 10 anos. devemos portanto esperar 10 anos de consecutivos incêndios até portugal n ser mais do que um amontoado de pedras, pessoas e cimento.
 
e deixo o problema da caça para outro dia... que eu ainda reajo ao que escrevo e às opiniões q escrevo.