11.2.09

dias difíceis

ha dias difíceis, em que na fila do supermercado encontro alguém que desiste de 3 latas de salcichas por afinal não serem as que estão em promoção. em que tudo o que nos chama atenção, chama-nos a pedir ajuda, e a sensação de impotencia alastra cada vez mais quando nem do nosso nucleo familiar sabemos tratar, nem dos amigos que precisam de nós e a quem apenas sabemos ouvir e nada responder e acordamos com a sensação de ter tudo em atrazo e não há dia que chegue para a lista de coisas qque era suposto tratarmos naquele dia porque afinal não era apenas preciso lá ir, mas sim levar outros documentos e claro, os pagamentos não são feitos aqui minha senhora. sim senhora que aos 33 já começam a ser poucos os que nos tratam por menina, que durante tanto tempo era um menospreso e agora que dava tudo para não ter a cara tão marcada, com as más escolhas, e ser tratada assim, por menina, por ter um sorriso para os outros, que até esse está a ecassear, porque a divisão entre o querer estar feliz com pouco e o ser acusada de ser falsa esse felicidade e ainda por cima não ter direito a deprimir, porque não acham que a minha vida o permita, os outros e porque eu própria ao racionalizar a vida não encontro espaço para a depressão. sempre foi uma palavra que dissequei. agora a ver outros tão perto de mim, com duvidas, a porem a sua cabeça em causae eu a não poder fazer nada, parece-me que estou a rebentar.
talvez me torne amiga dos quimicos,
talvez deixe de pensar