a gaivota

ou, quando tudo parecia imutável para sempre e ela sentiu a urgência de provar que era possível mudar, de que havia sempre outra alternativa.

critica

sinto-me (outra vez) mais distante
de todos

tudo bons rapazes

um rapaz
depois outro
e agora outro
as minhas amigas estão todas a ser mães
"apenas eu não sendo nada"
cito Tchekov, um pouco a despropósito, talvez.
outras já o haviam sido, mulheres corajosas, que avançaram cedo na decisão de ter uma filha, duas filhas...
alguém por quem vais ser responsável o resto da vida e não apenas os 35 primeiros anos que as pessoas demoram hoje a saír de casa ;) quando saem..
e as que saem que continuam presas... sabe-se lá porquê.

e depois .. a inevitável discussão do momento, a interrupção voluntária da gravidez, discussão tão profundamente séria e tantas vezes tratada como se palhaços fossem todos, com argumentos obtusos e estridentes, de quem tudo mete no mesmo saco. Este direito deve ser aprovado (porque sim, porque vivemos num mundo injusto em que os direitos têm que ir a referendo) se queremos continuar a ser humanos sem vergonha da hipocrisia que caracteriza a nossa espécie.

qual?

podia ter visto isto há dias porque o jornal ja não era de hoje
data de dia 3 de janeiro
assim graças à minha insistencia em ler jornais de dias passados, adiei a minha reacção à noticia, mas não a evitei e aqui estou.
podia não ter lido nada
mas os meus olhos fixaram-se sem que eu percebesse porquê
a verdade é que não ando à procura já há muito tempo.
agora veio de encontro a mim e o que é que eu faço?
desvio-me
ou vou à luta
e assim se definirá o meu eu que agora se constrói.

ameaço de greve

parece que chegaram à conclusão que os futebolistas teem q ser tratados como os restantes contribuintes do regime geral e eles, indignados, porque se julgam seres superiores? diferentes, pelo menos, ameaçam c uma greve.
..**..**
é caso p perguntar para quando essa tão esperada greve, que iria diminuir finalmente e quem sabe suprimir as notícias de futebol em toda a comunicação social.